terça-feira, 16 de julho de 2024

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 5

 Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 5
"Heartbreak Hotel" não poderia faltar nessa coletânea de grandes sucessos. Aliás esse foi o primeiro sucesso nacional e internacional de Elvis. Seu single de maior sucesso na RCA Victor que tinha recentemente contratado aquele cantor desconhecido de Memphis. Assim que ouviram essa gravação os executivos da gravadora acharam um desastre! Era uma música com letra sombria, falando de um sujeito que estava prestes a se suicidar! Realmente nada do que eles esperavam. Pode ter certeza que o produtor Steve Sholes foi colocado contra a parede. Felizmente a música, depois de certa hesitação, começou finalmente a tocar nas rádios, se tornando um grande hit de Elvis. 

"Any Way You Want Me" foi outro lado B que entrou nesse álbum de forma equivocada ao meu ver. Acabou entrando na lista porque afinal de contas foi o outro lado do single "Love Me Tender", mas é a tal coisa. Ela em si nunca se destacou nas paradas e nem foi um sucesso nas rádios. Na verdade é até uma bela balada, mas que foi esquecida muito rapidamente. Elvis, por exemplo, nunca a cantou em um palco em toda a sua carreira. Um verdadeiro Lado B de sua discografia. 

"All Shook Up" por outro lado fez muito sucesso, chegando ao topo da Billboard em 1957. Ela foi creditada como sendo composta pelo próprio Elvis, mas na realidade ele apenas deu a ideia inicial. É uma das mais conhecidas de Elvis em sua fase rocker dos anos 50 e ganhou várias versões diferentes nos anos seguintes, tanto na voz de Elvis como de outros cantores também. "Too Much" fez menos sucesso, mas ainda assim consigo ver nela uma das boas performances de Elvis na RCA. Isso muito embora Scotty Moore tenha cometido um pequeno deslize no solo da guitarra, no acompanhamento. Elvis foi avisado por Sholes, mas decidiu aproveitar esse take mesmo por causa de sua boa vocalização. 

"I Want You, I Need You, I Love You"  é uma balada romântica daquelas bem anos 50. Essa canção não trazia boas recordações para Elvis. Um dia antes de gravar ela em estúdio Elvis quase morreu em um acidente de avião. Ele ficou tão nervoso que mal conseguiu cantar. E também essa música foi usada naquele programa de TV em que Elvis aparecia ao lado do cão "Hound Dog". Aquilo para Elvis era o fim e ele prometeu nunca mais passar por aquilo novamente. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 13 de julho de 2024

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 4

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 4
"Teddy Bear (Let Me Be Your)" foi um grande hit para Elvis nos anos 50. Seu single vendeu milhões de cópias ao redor do mundo. Fazia parte originalmente da trilha sonora do filme "Loving You" (A Mulher que eu Amo, no Brasil) e obviamente caiu nas graças das fãs de Elvis imediatamente. E apesar de todo o sucesso comercial que veio, também houve um curioso efeito colateral por causa de todo esse êxito nas rádios e nas lojas de discos de vinil. 

Acontece que um boato se espalhou afirmando que Elvis colecionava ursinhos de pelúcia. Não era verdade. Elvis jamais pensou em algo parecido, em colecionar esse tipo de brinquedo. Só que boatos ganham vida própria e são mais fáceis de espalhar do que de desmenti-los. Então, praticamente da noite para o dia, as fãs começaram a enviar ursinhos Teddy para Elvis pelo serviço postal.

Todos os dias chegavam dezenas e até centenas desses ursinhos na casa de Elvis. E chegou a um ponto em que ele não tinha mais onde guardar todos aqueles bichinhos. Elvis não iria jogar fora os brinquedos porque ele considerava isso um desrespeito e uma falta de consideração com as fãs. Então, após pensar por alguns dias, achou a solução. Ele iria doar os ursinhos para orfanatos, hospitais infantis e instituições de caridade. Assim as crianças iriam ficar felizes, Elvis faria sua caridade cristã e tudo terminaria bem. E foi justamente o que ele fez. Em pouco tempo todos os ursinhos tinham sido doados para crianças carentes. 

Em minha opinião "That's When Your Heartaches Begin" não deveria fazer parte dessa coletânea de hits, até porque essa balada não havia feito sucesso. Havia muitas outras músicas mais bem sucedidas para se encaixar nesse álbum, mas de uma forma ou outra ela foi incluída. Ela só entrou no repetório por ter sido Lado B do single "All Shook Up", mas a pura verdade é que nunca fez sucesso. Apenas estava no single cujo lado A foi de fato um grande sucesso. Elvis, como sempre, a canta bem. Só que eu nunca consegui gostar muito dessa canção. É um tanto melosa demais para meu gosto pessoal. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 9 de julho de 2024

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 3

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 3
"Treat Me Nice"  está nesse disco porque foi o lado B do single de grande sucesso "Jailhouse Rock". É uma música do terceiro filme de Elvis, o primeiro na MGM. Eu gosto muito dessa música, mas não da sua versão oficial. Eu gosto mesmo da versão que foi gravada para fazer parte de uma das cenas do filme, onde Elvis a canta em um velho microfone RCA, ao lado de seu guitar player Scotty Moore. Uma versão mais simples, com arranjo mais limpo. Eu penso que certas músicas pedem mesmo por arranjos mais simplificados. 

E por falar em arranjos simples, é justamente isso o que encontramos na versão oficial de "Love Me Tender". Nos anos 70 Elvis iria trazer essa música de volta, a cantando nos palcos de Las Vegas. Nesses momentos ele até mesmo descia do palco, indo andar no meio do público, onde beijava várias mulheres na boca! Algo que hoje em dia não mais seria possível. Essas versões Live de Vegas tinham um arranjo bem grandioso, com muita orquestra. Na boa, prefiro a versão voz e violão do single dos anos 50. 

"Loving You" que deu nome ao segundo filme de Elvis também era uma música romântica de arranjo simples. A única diferença mais notável é que Elvis encorpou a sua voz, tentando seguir o estilo do grande Bing Crosby. E as coincidências curiosas não paravam por aí. Na trilha sonora do filme, no Lado B, tínhamos uma versão de um sucesso de Crosby na voz de Elvis. Era a música "True Love" do grande sucesso musical "Alta Sociedade" que trazia em seu elenco nada mais, nada menos, do que Grace Kelly e Frank Sinatra. 

E para completar o quadro dessas belas baladas românticas presentes nessa coletânea, os executivos da RCA Victor ainda colocaram "Love Me" que havia sido lançada no segundo LP de Elvis pela gravadora. É curioso essa música ter sido colocada nesse álbum, porque ela nunca foi lançada em single. Penso que foi encaixada por aqui como uma representante do segundo álbum de Elvis, esse sim um grande sucesso de vendas nas lojas de discos da época. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 2

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 2
Essa foi a primeira coletânea da carreira de Elvis. Como ele iria servir o exército americano por um longo período a RCA Victor correu para colocar no mercado esse álbum que nada mais era do que uma coletânea de seus singles premiados com discos de ouro. E como Elvis estava na sua fase de maior sucesso comercial, material dourado é o que não lhe faltava. Só hits, com uma ou duas exceções. Era a consagração daquele jovem que apenas dois anos antes havia chegado na gravadora com muitas incertezas sobre seu futuro, se ia fazer sucesso ou não. A quantidade de discos de ouro vinha para confirmar que ele era realmente um campeão de vendas de discos. 

E o álbum não poderia abrir com outra música. "Hound Dog" havia se tornado conhecida nacionalmente por causa da escandalosa apresentação de Elvis na TV. Nunca havia se visto nada parecido com aquilo. Elvis rebolando escandalosamente em rede nacional, chegando nos lares de toda a América. Os jovens amaram, os mais velhos odiaram. Elvis foi chamado de delinquente, selvagem, comunista, corrompidor dos jovens e tudo o mais que se possa imaginar. Quem poderia imaginar ver na TV um branco cantando música de negros, rebolando lascivamente daquela forma? Chamem o FBI e prendam esse marginal! - Gritavam os pais indignados! Foi um choque cultural como há muito não se poderia prever. Elvis abalou as estruturas mesmo, virou notícia por todo o mundo. 

Aproveitando o embalo da polêmica, a RCA colocou no mercado Hound Dog com outro grande sucesso "Don't Be Cruel (To A Heart That's True)". Essa segunda canção era mais comportada, nada da selvageria lasciva de "Hound Dog". Na realidade poderíamos até mesmo qualificar "Don't Be Cruel" como juvenil, uma música mais palatável, bem na linha Family Friendly. Só que como Elvis estava sendo muito atacado naqueles tempos sobrou para ela também. Os mais velhos ficaram dizendo que era indecoroso um sujeito ligar para uma garota jovem, se insinuando, perguntando se ela estava sozinha naquela noite e tudo mais. Essa gente conservadora dos anos 50 via sexo em tudo mesmo! Paranoicos reprimidos!

"Jailhouse Rock" também foi acusada de selvageria. Esse é mesmo um rock visceral, talvez o melhor rock da carreira de Elvis. Título de seu terceiro filme, o primeiro no estúdio da MGM, até mesmo ironizava as críticas de que Elvis era um marginal. Assim nada melhor do que colocar o jovem cantor interpretando um presidiário nas telas. Nem preciso dizer que muitos pais proibiram seus filhos de irem ao cinema ver aquela coisa ultrajante! Queriam mesmo corromper os valores sagrados das famílias norte-americanas e blá, blá, blá... Não adiantou, os jovens compraram todos os discos e foram ao cinema, lotando as sessões do filme. "Falem mal de mim, mas falem de mim", diria o Coronel Parker com toda aquela polêmica se transformando em divulgação gratuita para seu pupilo. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 2 de julho de 2024

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 1

Elvis Presley - Elvis' Golden Records - Parte 1
Nos anos 50 os singles (compactos simples com duas canções, uma no lado A e outra no lado B) eram a verdadeiras estrelas do mundo musical. Ter um disco de sucesso significava antes de tudo ter uma música tocando nas rádios e um single nas primeiras posições da parada. Geralmente esses singles tinham que contar com um grande sucesso para o lado principal e uma canção menos conhecida, mas que fosse boa o suficiente para prender a atenção do consumidor nos famosos "Lados B". Elvis Presley viveu intensamente a "era dos grandes singles". Seus maiores sucessos nunca foram lançados em álbuns e sim em singles, que geralmente ficavam de fora dos LPs. Por quê os singles eram tão importantes nesse tempo? Simplesmente porque eram baratos (custavam menos do que 1 dólar), vendiam muito e caiam como uma luva para as emissoras de rádio, que os usavam como o melhor meio de divulgação para os artistas.

Além disso a produção de singles era relativamente barata, tanto que muitas gravadoras de fundo de quintal surgiram nos EUA por essa época, entre elas a própria Sun Records de Sam Phillips. Como os custos eram baixos não havia tanto risco para um pequeno empresário montar seu próprio selo e arriscar a sorte na esperança de conseguir um grande sucesso nacional. Foi nesse ambiente que Elvis surgiu e despontou. Todos poderiam ter uma chance assim, até mesmo um caminhoneiro de Cia Elétrica, caso tivesse uma boa voz. Nesse mundo dominado pelos singles Elvis reinou absoluto. Nenhum artista conseguiu vender o número de singles que ele vendeu nos anos 50 (nem mesmo os Beatles na década seguinte). Raramente um grande single de sucesso de Elvis vendia menos do que 5 milhões de cópias! Se esse é um grande número ainda hoje imagine há 50 anos atrás! Era uma sucesso enorme, que espantou até mesmo a RCA Victor, que pressionada pela enorme demanda chegou a colocar fábricas inteiras de sua propriedade apenas para produzir singles de Elvis Presley.

Nesse ínterim os LPs (álbuns com 10 ou 12 músicas) eram considerados secundários pela indústria, pois ao contrário dos singles eram caros e não estavam ao acesso de qualquer um, principalmente de um adolescente cheio de espinhas na cara vivendo da mesada do pai. Os álbuns geralmente eram utilizados para as gravações de maior duração como óperas! Não era o meio ideal para um cantor de público jovem, pois muitas vezes esses nem tinham dinheiro suficiente para comprar um Long Playing. A série Golden Records foi bolada pelo Coronel como uma forma de reunir os maiores singles de Elvis em um álbum. Provavelmente se você fosse um adolescente dos anos 50 nem iria comprar esse disco, pois já teria todos os singles de Elvis que foram reeditados aqui. Mas como todos sabemos o Coronel sempre procurava ganhar mais e aproveitar o produto até o esgotamento dele. Então Parker simplesmente uniu todos os compactos campeões em um só álbum.

Além disso Elvis estava para passar por uma grande reviravolta em sua vida pessoal e o Coronel procurava se precaver levantando alguns trocados a mais. Por isso é importante analisar o que estava ocorrendo com Elvis nesta época. No mesmo mês que este LP era lançado (março de 1958) Elvis começava seu serviço militar nas forças armadas norte americanas. Foi o acontecimento mais comentado pela imprensa no período trazendo enorme publicidade para o cantor. De inicio Elvis foi despachado para Fort Hood no Texas e depois completou seu serviço na Alemanha. Ele iria ficar um longo tempo sem gravar e fazer filmes e por isso a RCA resolveu lançar esta reunião de seus principais sucessos. E assim nasceu o disco "Elvis Golden Records". A primeira coletânea dos sucessos da carreira de Elvis Presley reúne músicas que fizeram parte de singles que atingiram enorme sucesso quando lançadas.

Este é o primeiro da série "Golden Records" que iriam contar com mais três discos que seguiam a mesma filosofia. Com a consolidação do LP foi necessário reunir os principais hits da carreira de Elvis neste formato, pois a maioria delas só havia sido lançadas antes como singles. Desta forma estão reunidas aqui verdadeiras pérolas do inicio do Rock'n'Roll e as mais conhecidas músicas do anos cinquenta, pois sem nenhuma sombra de dúvida esta foi a década de ouro da carreira de Elvis. Aqui esta a nata do período antes dele servir o exército, em que o Rei virou a história da música popular pelo avesso O disco "Elvis Golden Records" chegou ao terceiro lugar nas paradas, uma posição muito boa pois o LP só apresentava músicas já lançadas anteriormente. 

Pablo Aluísio.

sábado, 29 de junho de 2024

Elvis Presley - King Creole - The End

Elvis Presley - King Creole - The End
Finalizando os textos sobre o filme Balada Sangrenta vamos tecer alguns comentários sobre os resultados comerciais desse momento da carreira de Elvis. Pois bem, o filme e sua trilha sonora fizeram bastante sucesso comercial. O disco logo recebeu o disco de ouro. A RCA Victor fez um belo serviço de marketing nas lojas de discos da época, com posters e material promocional. Como Elvis, naquele momento, era o cantor mais popular dos Estados Unidos, não foi tão complicado assim fazer essa divulgação. Os vários fãs clubes de Elvis por todo o mundo também ajudaram muito nessa promoção. 

Curiosamente a trilha sonora tinha uma sonoridade que procurava soar como o jazz de New Orleans e esse tipo de gênero musical já não era o mais popular naquela época. Fazer as músicas se tornarem hits das rádios jã não foi tão fácil. Ainda assim Trouble e até mesmo a música título King Creole se destacaram nas emissoras da época. A música do single Hard Headed Woman também tocou, mas teve vida curta. De maneira em geral não agradou tanto, apesar dos esforços da gravadora. 

O filme foi igualmente bem sucedido. Quando chegou nos cinemas o diretor Michael Curtiz enviou um telegrama para Elvis felicitando por seu trabalho. Curtiz havia ficado muito preocupado durante as filmagens pois afinal Elvis não era um ator profissional. Assim o cineasta teve que trabalhar bem de perto ao lado de Elvis nas cenas. Afinal ele estava assinando aquela obra cinematográfica e as coisas tinham que ser bem feitas. No final, para seu alívio, tudo deu certo. 

Elvis, por sua vez, nem teve tempo de celebrar o sucesso duplo de King Creole porque ele estava atarefado com os preparativos do serviço militar. Seus dias de James Dean estavam acabados e agora ele seria um recruta como outro qualquer do exército americano. De astro de cinema para recruta Zero. Sem dúvida não foi fácil para Elvis fazer essa complicada transição em sua vida pessoal e profissional.

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Elvis Presley - King Creole - Outros Lançamentos

King Creole - Outros Lançamentos
Depois da exibição nos cinemas em 1958 o filme King Creole (Balada Sangrenta) só voltaria a ser exibido na TV americana, no canal CBS em 1966. Depois disso o filme ainda foi reprisado algumas vezes, principalmente pelo canal ABC, mas em horários alternativos. Como a TV colorida estava chegando no mercado dos Estados Unidos as emissoras programavam os filmes em preto e branco para as madrugadas. No Brasil o filme foi exibido pela primeira vez pela TV Tupi, em 1968, dez anos depois que foi exibido nos cinemas. 

Com a popularização dos videocassetes na década de 1980 vários filmes antigos também ganharam suas versões nesse novo formato. Os filmes de Elvis eram lançados em grandes pacotes contendo vários títulos, inclusive em preços promocionais para locadoras de vídeo e também como venda direta ao colecionador. Nos Estados Unidos praticamente todos os filmes de Elvis foram lançados em VHS. Dois pacotes se destacavam, um com os filmes da MGM e outro com os filmes da Paramount. 

Quando o DVD tomou o lugar do VHS os mesmos filmes foram relançados nesse formato nos Estados Unidos. Agora com capas mais bem trabalhadas, de acordo com a época, onde os posters oficiais originais foram devidamente deixados de lado por sem antigos e pouco comerciais para esse novo mercado. Novamente a MGM saiu na frente, colocando à venda todos os filmes de Elvis nesse estúdio. A Paramount lançou logo depois seu pacote, com King Creole entre os títulos disponíveis. 

No Brasil os filme de Elvis da MGM e da Paramount foram comprados pela Rede Globo na década de 1970. E foram exibidos muitas vezes na Sessão da Tarde, algo que continuou nos anos 80. Como King Creole era um filme em preto e branco não era exibido nessa sessão vespertina, mas em 1988 quando o filme completou 40 anos de seu lançamento original ele foi exibido na Globo na Sessão Classe A que passava nas madrugadas de quarte-feira. Era uma sessão especial apenas com filmes clássicos em preto e branco. O filme também chegou a ser exibido no canal Telecine Cult, já na era dos canais pagos. Por fim o filme também ganharia uma versão em VHS quando foi lançado no Brasil ao lado de outros títulos da Paramount como Feitiço Havaiano, Saudades de um Pracinha, Garotas e Mais Garotas, O Seresteiro de Acapulco e No Paraíso do Havaí. 

Pablo Aluísio.